sexta-feira, 27 de julho de 2007

Tarde da noite no Shopping Center

Gosto de ir às vezes ao Shopping, só para olhar as pessoas. Só para ver se vejo alguma menina e tomo coragem de abordar. Mas isso cansa pra caramba. Meus olhos chegam a arder de tanto procurar essas criaturas. Sentei em um banco para dar uma descansada e já me preparava para ir embora.
Eis que, do nada, surge uma ninfeta e se senta bem ao meu lado. Estranho, porque haviam muitos outros lugares para se sentar, e normalmente as pessoas se sentam longe das outras que não conhecem. Dei uma olhadinha. Minha nossa, que rostinho lindo, de anjo, do jeito que eu gosto. E um corpo, pequeno, e com tudo em cima. Linda demais. Olhava e sabia que tinha que fazer algo, mas eu enrolei, enrolei, enrolei... Nervoso, nervoso. Estou cansado, quero ir embora. Não, desta vez não posso deixar essas desculpas idotas me segurarem, para eu ir para casa me sentindo um fracassado porque não fiz nada.
E podia perceber que ela estava com aquele jeito de "chegue em mim". Pelo menos eu queria acreditar nisso. Mas, putz, o que eu falo? O que eu falo? Ela tá segurando um curriculum! Bingo!
- Oi! Procurando emprego?
Conversei um pouco sobre isso, sobre vendedoras de lojas e clientes chatos. E ela super simpática. Super amigável. Mas aí minha conversa morreu e eu fiquei meio sem graça. Me despedi e perguntei o nome dela. Disse que apareceria para vê-la em seu novo emprego. Acho que ela não conseguiu o emprego, porque nunca mais a vi. Mas já me senti 100% melhor por ter tentado. E acho que poderia ter conseguido algo, mas fico feliz de ter dado esses passos.

Lições aprendidas:
Tentar mudar o tópico da conversa para algo mais pessoal.
Falar mais de mim para ela.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Conversas com Pavlov

Pavlov foi um cientista que ficou conhecido pelos seus experimentos com animais que envolviam condicionamento. Coisas do tipo dar um choque no ratinho quando tocasse uma campainha. Através desses experimentos, constatou que os animais (incluindo nós mesmo) podem ser condicionados.
Percebi que uma das maneiras que pessoas carismáticas usam para tornar a conversa mais agradável para seu interlocutor é recompensando o esforço da outra pessoa. Rir de verdade quando a pessoa diz algo engraçado, sorrir quando a pessoa conta algo que a deixou alegre e usar frases que façam a pessoa se sentir bem pelo esforço que ela colocou na interação. Mesmo coisas bobas como "nossa, que legal!" ou "sério?", mas claro, sem exagerar. O exagero sempre transparece.
Não estou dizendo para transformar os outros em seus bichinhos de dar choque. Afinal (quase) ninguém gosta de choque. Mas acho que todos gostam de recompensas. Principalmente quando são genuínas.

sábado, 21 de julho de 2007

Falta de posts

Desculpem-me pela falta de posts. Tenho andado meio dedsanimado porque descobri que a menina pelo qual era apaixonado está namorando. Achava que tinha tirado ela da cabeça mas isso de algum jeito me afeta, de uma forma ruim. Só estou me esforçando para não ter outra recaída e nem ter pensamentos ruins a respeito disso. Mas prometo novos posts.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Auto-estima

Esse é o maior dos clichês, mas também é a maior das verdades. Ninguém vai gostar de mim mesmo se eu não gostar.Se eu não souber ser feliz sem depender dos outros, ninguém vai realmente apreciar minha companhia. Pelo menos eu não me sinto confortável estando na companhia de pessoas que demonstram seu desconforto com si mesmo, deixam claro para o mundo que queriam deixar de existir ou que simplesmente gostariam de ser completamente diferente. Pessoas que não gostam de si mesmas.
A melhor dádiva que a auto-estima te traz é o poder de viver sem depender de ser validado pelos outros. Você não se deve perguntar: será que eles me acham legal? Será que gostam de mim? E passa a pensar se você gosta dos outros. E isso não quer dizer que você se tornou uma pessoa perfeita, sem defeitos. Você simplesmente os aceita. Porque é humano. Porque é normal.
E se existisse um ser humano perfeito, como se sentiria perto desse ser. Eu pelo menos me sentiria terrivelmente desconfortável. Os outros se sentem confortáveis quando estão na companhia de pessoas como elas. Imperfeitas, humanas. Por isso sempre me digo que não preciso ser o cara mais legal do mundo. Só preciso ser eu.

sábado, 14 de julho de 2007

OFF: Buzzca

Para quem lê muitos blogs, ou simplesmente gosta de blogs, criaram um site de busca específico para blogs, o Buzzca. E o "Sai Timidez" já está lá listado. Vocês podem favoritá-lo, dar uma nota de 1 a 5 e fazer comentários.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Atração - Tracey Cox



Acaba de ser lançado em português um livro chamado Atração- Decodifique a linguagem do amor, de Tracey Cox. De acordo com o livro, parece que ele já apareceu no Fantástico, mas eu mesmo não vi. Dei uma olhada por cima e o livro é belamente diagramado, com muitas ilustrações, dicas de linguagem corporal (algumas que eu já falei aqui no blog) e até algumas dicas para tímidos. Se aplica à paquera, tanto para homens e mulheres.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Locais de caça

Como eu não sou um grande fã de baladas, passo muito tempo pensando onde encontrar bons lugares para a "caça". Mas definitivamente, balada é um lugar com alta concentração de mulheres, porém não garantido. Já gastei bastante dinheiro indo para baladas com muitas mulheres que não me agradavam muito a vista.
A rua, a calçada, dependendo do bairro, pode ser um local bom para avistar prezas, mas o grande inconveniente é... pensar ser inconveniente. Porque não é nada natural parar alguém assim na rua, além de que elas podem pensar que você é um trombadinha ou algo assim. O ideal seria se aproximar apenas de alguém acompanhada por uma ou mais amigas nesse caso. Só analisando, ainda não criei coragem para fazer algo assim.
O Shopping Center também é um lugar legal, com o inconveniente de que muitas vão passear com o namorado por perto. Mas com certeza um local para encontrar garotas andando sozinhas.
Shows e festas também são ambientes muito bons para isso, visto que a paquera é algo esperado nesse tipo de evento. O problema dee festas é a grande concorrência.
Para quem gosta de se exercitar, parques também são ótimos lugares. Algumas vão estar correndo, então é bom estar em forma o suficiente e ter fôlego, hehe.
Por último, livrarias normalmente são bem vazias, mas um bom lugar para se dar uma visitada, com a vantagem de que provavelmente mulheres nesses locais devem ter pelo menos mais que dois neurônios. E sempre se pode convidá-la para tomar um cafézinho ali por perto.

Novo link

Não sei se vocês perceberam, mas aí do lado, nos links, adicionei um link para o blog de um cara que se deu a missão de conseguir garotas sem apelar para uma micareta do Chiclete com Banana. É o http://amissao.wordpress.com.

sábado, 7 de julho de 2007

Melhorando a aparência

Ok, o discurso politicamente correto é dizer que a aparência não importa, que o que está por dentro é que realmente conta,e blá blá blá. Bom, para mim isso é uma verdade parcial, porque todo mundo sabe que uma boa aparência ajuda muito, em vários aspectos da vida. Mas ser feio não impede ninguém de ser feliz, principalmente no campo amoroso. Mas quando estamos falando da combinação aparência feia + timidez, temos então uma bomba nas mãos.
Primeiro de tudo, a aparência com certeza conta para as mulheres, mas não tanto quanto conta para nós homens. Para nós, um corpo bem ajeitado e um rosto de anjo já é capaz de despertar o homem das cabernas em nossas calças. Mas as mulheres não necessariamente funcionam assim. Elas estão atrás de um homem único que as faça sentir mulheres. Se você não tem a aparência, precisa se destacar de outra forma. E aparência agradável é algo muito comum. As pessoas não a escolhem, elas são sorteadas na loteria do DNA e acabam assim. Você pode criar valor para si mesmo de outras formas.
Seu estilo, suas roupas por exemplo. Roupas limpas, que combinem com seu estilo, do tamanho certo (nada de roupas muito largadas). Cabelo e pele também são coisas que se pode dar um jeito. Sem cabelo? Rape a careca, não tem nada mais triste que um cabelo rareando. Estilo é algo que poucos caras tem de verdade, ou que tem coragem de mostrar.
Melhore sua postura, sua linguagem corporal. Cabeça erguida, sem cruzar os braços e colocar as mãos nos bolsos. Se sinta o dono de sua realidade, porque é o que você é de fato (sem folgar com ninguém, por favor, o que seria um sinal de fraqueza na verdade).
E saia da frrente do computador um pouco para falar com as pessoas. Com todas as pessoas.

domingo, 1 de julho de 2007

Como se fosse um amigo de infância

Outro dia, ao abordar uma gata que vi sozinha, me dei conta de uma coisa muito bacana, que deve me ajudar bastante daqui para frente.

Quando eu vi ela chegando, pensei que era uma pessoa que eu já conheço, então cheguei falando com ela como se ela fosse minha amiga, sorrindo, falando alto e com linguagem corporal confiante. Só que quando percebi que não era ela, eu estava bem despreparado, e acabei trocando só umas palavras com ela e fui embora.

Ok, mas não foi uma experiência 100 % negativa. O que eu pude aprender dessa abordagem? Simples, o modo como abordamos amigos e conhecidos é bem diferente do modo como abordamos desconhecidos. Principalmente o tom de voz e a energia que colocamos. Ficamos muito mais comprometidos com a interação, porque assumimos que a pessoa conhecida não vai nos dar um pescotapa.

Mas vamos parar para pensar um pouco. Um desconhecido vai nos dar uma porrada, se abordarmos com o mesmo tipo de segurança? Provavelmente nos primeiros segundos ela irá pensar "de onde eu conheço esse maluco?". Sua chance de conhecê-la de verdade! Agora eu abordo só com esse tipo de mentalidade na cabeça: ela é minha amiga, minha amante, só que ainda não sabe disso ;-)